sábado, 10 de dezembro de 2011

QUARTETO NA ÁSIA #4 - Tóquio, Japão. Dia 2


Devido a algumas demandas pessoais, só agora, quase um mês após a nossa chegada, foi possível parar pra terminar de contar as nossas peripécias em terras asiáticas. Antes tarde do que nunca!

"Bi dá ibagens, han?!"

Acordamos cedo pra tomar aquele senhor café da manhã do hotel e sair pra conhecer tudo o que aquele único dia ia nos permitir.

Pegamos o metrô superlotado e, como não podia deixar de ser, alguma coisa deu errado. O metrô parou no meio do trilho, faltando duas estações pra a gente saltar. No mesmo instante, ouvimos um comunicado, em japonês, pelo sistema de alto-falante. Hiwasa traduziu: "Caiu alguém no trilho". Agora, imagine qual seria a reação dos passageiros de um metrô brasileiro, ao receber uma notícia dessas e ficar presos por cerca de 20 minutos. Imaginou? Em Tóquio, as pessoas ficam quietas, em silêncio, esperando a normalização e o retorno do movimento do trem. Sim, é assim! Em nós, a sensação era de agonia e claustrofobia. Os minutos pareceram horas mas, enfim, a situação se resolveu e partimos rumo ao nosso primeiro destino: o Templo Sensoji.

Quando saímos da estação, ao longe, Hiwasa nos mostrou um edifício dourado, todo envidraçado, que tinha no alto uma formação diferente e branca. Ele explicou que o prédio pertencia a uma cervejaria e a sua cor e formato eram para simular um copo de cerveja, com a espuma. Genial! Ao seu lado, pelo menos do nosso ponto de vista, a Tokyo Sky Tree, uma torre que está em finalização, com previsão de inauguração para esse mês. Ela mede 634 metros e é uma das mais altas do mundo.

Caminhamos um pouco e chegamos ao Kaminarimon (Portão do Trovão), que dá acesso a uma espécie de feirinha onde encontramos uma variedade enorme de artigos japoneses à venda. Hora de comprar presentes! Caminhando e comprando, fomos atravessando a feira em direção à Hozomon (Porta do Tesouro), a entrada do templo. Descrever os sentimentos desse momento é impossível. Estávamos diante de uma construção milenar, cheia de simbologias de uma cultura que a gente só entende, ou pensa que entende, quando conhece pessoalmente. O Sensoji foi fundado no ano 645 e, de tempos em tempos, são feitos reparos para que ele esteja sempre conservado.

Saímos de lá e voltamos ao metrô, dessa vez em direção a Ginza, a avenida de Tóquio onde encontram-se as lojas das maiores grifes do mundo, em alguns casos, verdadeiros shoppings. Prada, Tiffany, Louis Vitton e Rolex estão entre as marcas que possuem lojas em Ginza. Lá, nosso objetivo principal era visitar a da Yamaha. Entramos no prédio, que devia ter uns 20 andares, e percebemos que cada um deles era dedicado a um setor: piano, sopro, cordas, partituras, CDs etc. Andamos embasbacados com a quantidade de coisa que tinha lá. Era um mundo de coisas relacionadas a música. Impressionante! Acho que esse foi o momento onde percebemos com clareza como a Yamaha é gigantesca.

Já passava das 13h quando fomos almoçar. A comida japonesa é tão boa que não podíamos deixar passar nenhuma refeição. Após o almoço, ainda em Ginza, visitamos o prédio da Apple e entramos em outra loja de instrumentos musicais, onde encontramos tudo o que procurávamos. Acho que ficamos quase duas horas lá. Saldo final: Silvio com amplificador, Beto com pedal, João com gaita e Thiago com baquetas. Depois desse tempo perdido, ou não, o que nos sobrou era insuficiente para visitar qualquer outra coisa. Sendo assim, voltamos ao hotel para nos preparar para a última noite da viagem.

Ninguém queria que ela chegasse, mas chegou. Nossa última noite na Ásia foi tranquila. Caminhamos pelas redondezas do hotel, numa região que lembrava muito aquelas imagens noturnas da Times Square, cheia de letreiros luminosos e gente caminhando. Andamos meio sem rumo durante um tempo e paramos num restaurante para a nossa melhor e mais variada refeição no Japão. Comemos tanta coisa que não dá pra lembrar de tudo. Beto e Coelho, que não gostavam de peixe cru, reexperimentaram o sashimi (Coelho continuou sem gostar); Silvio e João, saquê. Pra terminar o jantar, um brinde à viagem e voltar ao hotel pois, o retorno começaria cedo. Acordar às 6h para ir ao aeroporto Narita, rumo a Salvador.

Continua...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

QUARTETO NA ÁSIA #3 - Tóquio, Japão. Dia 1


"Bi dá ibagens, han?!"

Como a nossa estadia no Japão gerou muita história pra contar, achamos melhor dividir ela em duas partes, uma para cada dia.

Embarcamos no avião, em direção a Tóquio, no dia 14 às 12:45 (01:45 do horário brasileiro), cheios de empolgação com o que iríamos conhecer. A viagem de uma cidade à outra dura aproximadamente 2 horas, então estávamos certos de chegar cedo ao Japão e poder aproveitar ao máximo o que nos restaria do dia. Mas a vida nos preparou algumas surpresas.

Chegamos no horário previsto, por volta das 14:45, e desembarcamos do avião em direção à imigração. Éramos em sete pessoas: nós cinco, Renato e Hiwasa, gerente de Marketing da Yamaha no Brasil, japonês e meio que nosso guia. Naturalmente, precisamos nos separar de Hiwasa na hora da apresentação do passaporte para a imigração. Fomos, cada um pra um guichê e começou o problema: várias perguntas perdidas sobre o que íamos fazer no país, conversas entre os atendentes, em japonês, e a gente olhando um pra a cara do outro sem entender nada. Acho que se passaram uns 10 minutos nisso, até que Beto, Silvio, Thiago e Renato foram levados a uma sala, enquanto Coelho e João foram liberados. Os quatro "presos" sentaram numa sala e ficaram assistindo à movimentação das pessoas, resolvendo o problema. Tudo resolvido, pelo menos pra uns; Beto, Silvio e Renato foram liberados e Thiago ficou mais um tempinho sozinho. Mas foi rápido. A explicação foi que o nosso visto era de turista mas, como todos eram músicos, eles queriam saber se estávamos indo fazer algum show por lá, o que era proibido pra o nosso tipo de visto. Conseguimos entrar em Tóquio.

Por conta do atraso, perdemos o ônibus que nos levaria ao hotel, e precisamos ir de metrô. Entramos com mala e cuia no primeiro trem, sem ter a mínima noção do que nos aguardava. Admiramos a cidade, tiramos várias fotos e fomos pulando de trem em trem em direção a Shinjuku, a estação mais próxima do hotel. O problema é que, à medida que o tempo foi passando, foi chegando o horário de pico e o metrô foi ficando cada vez mais cheio. Quando fomos entrar no último trem, na estação Shinagawa, a confusão foi tão grande que, dois de nós não conseguiram entrar. João e Thiago ficaram do lado de fora, pra desespero de todos.

Começou então uma sequência de suposições, erros e acertos de julgamento pra que pudéssemos nos encontrar. Enquanto o grupo que entrou achava que os dois ficaríam parados na estação, esperando que alguém voltasse, eles saíram pra procurar alguma forma de entrar em contato pela internet. Hiwasa saltou na estação seguinte pra esperar, caso eles tivessem entrado no trem seguinte, esperou três passarem e voltou à estação, mas não os encontrou. O outro grupo foi pra Shinjuku, esperar a resolução do problema. Pelo menos 40 minutos se passaram até a hora em que Hiwasa chegou, sozinho, a Shinjuku. O grupo, então, resolveu se dividir: Coelho ficou na estação e os outros foram ao hotel, tentar algum contato via internet com a dupla dinâmica. Dessa forma, os dois grupos conseguiram se comunicar e resolver o quiproquó. Hiwasa voltou à estação e esperou, com Coelho, pela chegada dos dois.

A programação pra a noite foi matar a fome e visitar um bar de uma amigo de Hiwasa. Fomos a um restaurante típico, para experimentar o tempurá. Ao contrário do que achamos da comida coreana, a japonesa é deliciosa. No Japão então...! O tempurá era um mix de camarão, enquia do mar, beringela, cogumelo e aspargo empanados. Acompanhava, o sempre presente, arroz, sopa e um molho. Comemos muito e saimos mais do que satisfeitos com a refeição.

De lá, fomos ao bar do amigo de nosso anfitrião. Willie é um japonês apaixonado pelo Brasil e seu bar é todo decorado com cartazes, discos e bugigangas brasileiras. O nome do bar é Aparecida. Ele tinha discos de tudo: axé, pagode, samba, funk carioca, bossa nova, rock e tudo o mais que tem no Brasil. Raridades! Na verdade, o que estava acontecendo era uma reunião de pessoas que, como Willie, adoram o nosso país. Ouvimos eles tocarem muitas músicas brasileiras, especialmente bossa nova e nos divertimos muito. É importante lembrar da versão de "É o Amor" em japonês. Também tocamos algumas coisas e recebemos deles um jornal sobre o Brasil. Nele, havia uma nota, em japonês, falando sobre o Yamaha Brazilian Beat e a gente. Muito estranho ver o nosso nome em japonês. E engraçado também. Pra fechar a noite com chave de ouro, tocamos "Ela". Noite maravilhosa!

Depois corremos pra o metrô, pra pegar o último trem em direção ao hotel. Tomar banho e dormir, porque o dia seguinte seria longo e corrido.

Continua...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

QUARTETO NA ÁSIA #2 - Seul, Coreia do Sul


"Bi dá ibagens, han?!"

Nossa estadia em Seul foi uma correria imensa. Chegamos, depois de 36 horas de viagem, ao aeroporto de Yncheon (pronuncia "intchón") e pegamos um ônibus pra Seul. Yncheon fica a 1h30min da capital e fomos admirando, fotografando e filmando todo o caminho. É tudo muito diferente e muito mais organizado que Salvador. Descobrimos que Seul é a cidade das pontes. Tem um grande rio que atravessa a cidade e, por toda a extensão dele, há pontes de diferentes tipos e formatos. A temperatura era fria, mas nada que um casaco não resolvesse.

Estávamos todos cansados e sedentos por um banho, afinal, não tomávamos desde Salvador e ninguém aguentava o fedor acumulado. Mas não foi bem assim que aconteceu. Chegamos ao hotel com o cronograma todo apertado e nem pudemos fazer o check in. Deixamos nossas malas no lobby do Lotte World Hotel (depois falo mais sobre ele) e entramos no ônibus, em direção ao AX Hall, onde seria o evento. Nosso ônibus levava 3 bandas: nós, a do México e a da Índia. Uma Babel.

Tínhamos uma intérprete com a gente, Paola, uma argentina que mora na Coreia há 2 anos e estuda português a 1. Apesar de hermana, Paola era a típica asiática, por isso foi um susto quando descobrimos isso. No mais, ela era gente boa da melhor qualidade!

Chegamos ao lugar e fomos direto participar da orientação, que foi onde nós descobrimos o quão metódicos os asiáticos são. Eles fizeram todo o roteiro de como seria o evento. Ficaríamos no segundo andar, até chamarem a gente pra ir ao camarim esperar a hora de tocar, subir ao palco, tocar e continuar no camarim até o fim do evento. Tudo devidamente ensaiado. E a pontualidade, tão famosa pelos ingleses, é de impressionar. Tudo acontece exatamente no horário previsto, sem os atrasos comuns do Brasil. Depois disso, veio o jantar. Quentinha pra todo mundo com comida coreana. Lembram do que dissemos no último post? Pois é. Aquela coisa. A solução foi comer arroz com alga. A alga é uma delícia. É ela que dá o gosto pro arroz, mas comer só isso é complicado.

Acabando de jantar, o melhor evento da noite: workshop com o baterista japonês Akira Jimbo. O workshop foi incrível. O cara é um gênio! Tocou sozinho, bateria e harmonia de músicas como as trilhas de Míssão Impossível, 007 e Piratas do Caribe. Não fosse o cansaço da viagem e a sujeira que estava impregnada na gente, teríamos curtido muito. O que aconteceu foi que ficamos todos brigando contra o sono e, em vários momentos, perdíamos, mas resistimos e fomos até o fim.

Depois disso, enfim, pudemos ir ao hotel, tomar banho e dormir. Beto e João morreram nas camas, Coelho morreu na banheira do hotel, enquanto Silvio e Thiago foram passear e encontraram a pizza mais barata de Seul. 2.000 Won (ou Puon, como apelidamos a moeda). 2.000 "Puon" valem R$ 3,14, segundo informações do site do Banco Central do Brasil.

Na manhã seguinte, acordamos às 7 horas pra aproveitar os únicos momentos que teríamos livres em Seul. Descemos pra um dos maiores cafés da manhã que já tomamos nas nossas vidas, e é aqui que falamos do hotel. O Lotte é uma cidade. Tem shopping, teatro e, pasmem, um parque de diversões! O Magic Island fica numa ilha artificial, dentro de um lago, do outro lado da rua do hotel. É um negócio surreal. Ao redor do lago, há uma pista de cooper. Demos uma volta nele, tirando várias fotos, fazendo vídeos e comparando as coisas boas que eles tem com as ruins que temos. Quanta discrepância!

Depois disso, foi partir pra o AX Hall pra a passagem de som. Esperamos, esperamos e esperamos até chegar a nossa vez de testar o som. A maioria de nós não almoçou, porque não gostou da comida, então comeram num café que havia no local. Depois da passagem de som, fomos ao foyer pra fazer uma zoada nos instrumentos que estavam expostos por lá. Rolou Suinga, Ivete Sangalo e Levanóiz. Filmamos e vamos postar isso pra vocês conferirem. Depois, Thiago ainda fez um mini workshop de bateria, ensinando os coreanos sobre bossa nova e samba, no instrumento.

Antes de começar o evento, rolou uma apresentação, onde as bandas eram chamadas simplesmente pra dar tchau pra o público presente. A gente tava parecendo estrela com essa onda. Engraçadão! Começamos a conferir as apresentações das bandas concorrentes e a gostar de muita coisa que ouvíamos. Tem música boa em todos os lugares do mundo, nesse caso, da Ásia. Nossa preferida foi unânime: a banda de Taiwan, que acabou em segundo lugar.

Quando chamaram a gente pra ir ao camarim, nosso pensamento era "até que enfim". É ruim ter que esperar tantas bandas tocarem antes, especialmente quando a gente vai tocar só uma música. Mas foi sensacional. Entramos com o "Ê pacô" de Miniminina, da Suinga, João deu boa noite em coreano e a galera foi à loucura. Começaram a acompanhar a introdução de Ela nas palmas e, daí em diante, foi só curtir o momento. Incrível! Pra fechar com chave de ouro, rolou um "Obrigado", também em coreano, e a galera ficou louca de novo. Saímos com a sensação de missão cumprida.

Depois disso, foi só esperar o resultado final e ir pra a festa de confraternização. Pra quem ia esperando um come água até de manhã, o choque foi enorme. A festa que aconteceu foi, na verdade, um jantar. Cada país tinha a sua mesa, teve discurso do presidente mundial da Yamaha, agradecimento de todas as bandas e vários tipos de comida oriental. No fim, como não podia deixar de ser, a galera do Brasil (não sei quem é) transformou o jantar numa festa de verdade. Até música de boate accapella teve. Foi um mangue que, infelizmente, durou só até as 23 horas. Normas do hotel.

Terminada a festa, só nos restou voltar ao quarto e dormir porque, no dia seguinte, partiríamos pra Tóquio, Japão. O objetivo: turismo! Matar a pau no café da manhã maravilhoso do hotel, entrar no ônibus e ir pra o aeroporto Gimpo.

Continua...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

QUARTETO NA ÁSIA #1 - A Viagem


"Bi dá ibagens, han?!"

A correria foi tão grande nesses dias de vinda pra cá, que ficou difícil escrever qualquer coisa pro blog. Mas, agora que deu uma parada, acho que vai rolar.

Saímos de Salvador na quinta-feira, 12:35. A concentração no aeroporto 2 de Julho foi intensa. Pais, mães, irmãs, namoradas e tudo o mais. Parecia que a gente ia passar um ano longe, mas foi massa ver todo mundo junto, mandando energia positiva.

No voo, uma pessoa, que parecia não estar nos seus melhores dias, sentou ao lado de Silvio, resmungando de tudo e todos. A cena dela dormindo no avião é algo impossível de descrever. Só sei que o travesseiro dela tava num lugar, e o corpo em outro. Foi inevitável não dar risada da cena. Já em São Paulo, ela praticamente tirou o carrinho da mão de João e começou a pegar sua bagagem. Eram caixas e mais caixas. Parecia que não ia acabar nunca! Empilhou todas no carrinho e... a pilha despencou toda, sob os olhares e risos contidos de todos. A vontade era dizer "Toma sacana!".

Em Guarulhos, encontramos Renato Zangrossi, da Yamaha (nossa babá), fomos fazer o câmbio, comer uma pizza e embarcar. Sabe aquelas filas de banco que fazem vários zig-zags? Era a fila do embarque internacional. Eram todos os voos na mesma fila. Confusão! No caminho, tinha uns relógios com os fusos de várias cidades do mundo e a gente não podia perder uma piada interna clássica. João tirou a foto "Eu em Londres". Ainda deu tempo dele jogar um desodorante inteiro fora. Todo mundo falou o dia inteiro que não podia embarcar com mais de 100ml na bagagem de mão, e o surdo não ouviu nenhuma vez.

Entramos no avião por volta das 18h. Ele era um monstro, um Boeing 744, enorme! E o desespero começou a bater. Tudo dentro dele era em alemão. Os vídeos, falas das aeromoças, cartões, revistas... Tudo em alemão. Quem lê? No mais, a ida a Frankfurt foi muito tranquila, apesar das 11 horas de viagem. Thiago não pregou os olhos, Coelho deu ataque de rinite, João jogou o casaco em cima da cabeça pra tentar, em vão, dormir bem e Beto e Silvio, sentados na mesma fila, assistiram filme e dormiram, na medida do possível. Nossa alimentação no avião foi ótima. Nunca tínhamos comido tanto e tão bem em avião então, para os viajantes costumeitos, aquela comida foi dos deuses pra a gente. O detalhe foi pra as aeromoças perguntando as coisas pra Silvio, em inglês, e a resposta dele era sempre a mesma: "Coelhote?", esperando a tradução.

Chegamos em Frankfurt às 10:20 de lá (07:20 do Brasil), no dia 11. O aeroporto de lá é muito grande e não demorou pra a gente se perder. Coelho precisava fazer o check in, pois houve um problema com a passagem dele e só o entregaram a passagem do primeiro trecho, então rodamos o aeroporto em busca de alguma informação pra que ele pudesse pegar a do segundo. Na fila do check in, encontramos uma brasileira, que mora na Alemanha há 20 anos, e fomos pedir ajuda pra entender as coisas no aeroporto. O erro! Ela perguntou pra onde estávemos indo e, quando dissemos Seul, ela disse que o povo de lá é maravilhoso e que nós poderíamos encontrar Jesus lá. Nada contra Jesus, nada mesmo! Mas a conversa acabou ali. Não conseguimos nenhuma informação. Encontramos um restaurante e sentamos pra matar a fome. Aproveitamos pra matar a curiosidade experimentando uma cerveja alemã. Enquanto isso, Beto experimentava uma Coca-Cola, mas (muita ênfase nesse momento) TOMOU UM GOLÃO DE CERVEJA! Pra quem não sabe, Beto não bebe. Terminamos de comer, levantamos e fomos ao embarque, rumo ao nosso destino final: Seul.

O segundo trecho da viagem foi basicamente como o primeiro. A companhia era a mesma do anterior. As diferenças estavam na televisão, onde podíamos assistir a vários filmes e na comida, já tipicamente coreana. As possibilidades de filmes eram muitas: Thor, Lanterna Verde, entre outros, mas Silvio conseguiu uma façanha. Ele foi o único que encontrou, em algum lugar do além, Capitão América e depois a televisão dele travou. Mágica! E a comida? Difícil! Tinham coisas que nunca tínhamos visto, mas experimentamos. Tinha um saco com algo que parecia repolho com molho de tomate. ledo engano, pois era pimenta. Era muito ruim! Muito ruim mesmo, e todo nós deixamos sobrar.

Chegamos em Seul às 12:40, horário local (01:40 do Brasil), no dia 12 e a correria começou, mas isso é assunto pra o próximo post.

Não esqueçam! Dia 18, a gente toca no Groove Bar com a Velotroz. Esperamos todo mundo lá!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

E vamos nós!

No momento que eu começo a escrever isso aqui, faltam menos de 12 horas pra a gente embarcar rumo a uma das maiores experiências das nossas vidas.

Nossa jornada começou lá no dia 20 de abril, quando enviamos o material de inscrição pra o festival Yamaha Brazilian Beat, meio que por mandar. Quem acompanha a gente sabe muito bem o que aconteceu a partir daí. Ganhar a eliminatória de Salvador, concorrendo com amigos, irmãos e referências foi incrível. Não pela competição, mas por ter a oportunidade de tocar num bom palco, sob os olhares de alguns de nossos ídolos.

Ganhar foi mais louco ainda. Conhecemos bandas e pessoas incríveis, fomos muito bem tratados e ouvimos palavras maravilhosas e sinceras de pessoas importantíssimas, que não imaginávamos conhecer tão cedo. Antes de muita coisa, fomos fãs, lá em São Paulo. Fãs de Derico, Edu Falaschi, Rafael Bittencourt, Tico Santa Cruz, Renato Rocha, Tuco Marcondes e, principalmente, de Frejat.

Depois disso, ainda voltamos a São Paulo pra a Expomusic. Conhecemos outras pessoas ótimas. O pessoal da Yamaha recebeu a gente muito bem, parou pra nos assistir, sugeriu lugares em São Paulo pra tocar e conversou muito com a gente. Foi muito bom.

Agora a gente parte pra a última etapa desse festival: o Asian Beat. Daqui a algumas horas, entraremos no avião em direção a Seul, Coreia do Sul. Lá, nós não somos concorrentes, mas nem precisava. Vamos tocar do outro lado do mundo, precisa concorrer?... Ia ser bom, né? hehehe! Pra completar, ainda vamos passear em Tóquio. Quer mais?

Não sei dizer exatamente como vai ser essa viagem, mas uma coisa é certa: vai ser divertidão!

Fiquem ligados aqui no blog esses dias, que vamos fazer uma espécie de diário de bordo. Não dá pra garantir o horário que postaremos, afinal de contas, são 11 horas de fuso, mas contaremos sobre as nossas peripécias em terras asiáticas. Vamos postar umas fotos de vez em quando e, quem sabe, até uns vídeos.

Só pra lembrar a todo mundo que hoje, dia 10 de novembro, vai rolar em Salvador o Festival Brainstorm. O festival vai reunir 15 bandas excelentes em 5 bares da cidade. Vai rolar van pra levar todo mundo de um bar ao outro. Genial! Não percam! www.festivalbrainstorm.com

E dia 18, próxima sexta, a gente toca no Groove bar com a Velotroz. Todo mundo lá que o bicho vai pegar!

Aquele abraço,
Beto Calasans

domingo, 2 de outubro de 2011

Sobre o Rock in Rio 2011

Em tempos de Restarts, Cines, Justin Biebers e outras figuras que aparecem por aí, a cada dia, a gente diz "Pra onde vai?" ou "O mundo ta perdido". Aí chega Roberto Medina e resolve fazer mais uma edição do Rock in Rio no Rio de Janeiro. Sai a programação e, cadê esse povo? Sumiu!

Esse Rock in Rio quebrou a cara de muita gente. Passei meses ouvindo uma galera dizer que a programação tava ruim, que nada prestava, que devia ter essa ou aquela banda. De fato, é impossível, numa programação de "apenas" sete dias, ter todos os artistas que a gente gostaria que tocassem, mas teve tanta coisa boa que fica difícil reclamar.

Infelizmente, como muitos, não fui pro Rio e fiquei assistindo aos shows pelo Multishow. Que festival incrível! Mostrou que é possível colocar, no mesmo palco, artistas tão distintos sem parecer forçado. Claro que sempre tem esse ou aquele que não precisaria, ou não deveria, estar ali, mas isso é normal.

Vi poucos shows, mas gostei muito de várias coisas que vi:

-Me surpreendi positivamente com o show de Katy Perry. Cenário criativo, artista simpática e músicas muito boas.
- O Slipknot foi incrível! Não curto muito o estilo deles, mas fiquei impressionado com o som e o show.
- Jamiroquai fez um showzaço e Stevie Wonder... bem, é Stevie Wonder. Ponto.
- Ivete Sangalo, com o perdão da palavra, é foda! "More Than Words" me arrepiou.
- Escrevo esse post assistindo aos melhores momentos do show do Maroon 5 e meu pensamento é um só: "Ainda bem que Jay Z não veio!".
- E o Coldplay? Eu tenho um negócio com as músicas do Coldplay que não sei explicar. É um misto de sentimentos enorme. Me emociono em vários momentos. "Fix You" é linda demais!

O último dia é, pra mim, o melhor. Detonautas é uma banda que eu pouco conhecia até outro dia. Assisti ao show deles pela primeira vez há um mês e virei fã. Sou fã de Pitty desde o "Admirável Chip Novo" e sempre curti o Evanescence. Mas o show mais esperado por mim é, sem dúvidas, o do System of a Down. Vai ser muito louco. Acho que vou quebrar meu quarto todo! Muita raiva por estar aqui em Salvador e não no Rio.

A minha conclusão sobre as perguntas do início desse post é bem simples. O mundo ta muito bem, obrigado. E o Brasil do mesmo jeito. Não dá pra reclamar de um mundo que tem Elton John, Red Hot Chilli Peppers e Lenny Kravitz. Ou de um país que tem Skank, Marcelo Camelo e Frejat. Tudo isso sem contar todos os que não participaram ou que não foram citados aqui. Tem muita coisa boa novíssima e desconhecida acontecendo por aí também. É só dar uma procurada básica que se encontra.

A gente reclama de barriga cheia. Muito cheia!

Aquele abraço,
Beto Calasans

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Lá vamos nós... de novo!


Esse negócio de participar de festival é coisa de maluco. A gente sobe no palco, toca uma ou duas músicas pra um monte de gente te avaliando e torce pra eles gostarem mais de você que dos outros. Depois de duas participações em eventos desses, lá nos idos de 2007, eu achei que a gente não ia mais se prestar a esse papel, afinal de contas, fomos esperando ganhar e sobramos nas duas finais.

Chega 2010 e me inventam de inscrever a Quarteto no Bahia de Todos os Rocks. Ficamos em primeiro lugar no voto popular e, ainda assim, quase não entramos em nenhuma das categorias. O resultado, quem conhece a banda já tá cansado de saber. Entramos como suplente na categoria iBahia Garage Band, ganhamos e tocamos no Festival de Verão 2011. Loucura total!

Aí eu penso: "Tá bom. Agora chega dessas ondas". Chega? Que nada!

Fevereiro de 2011. "Vei, tem que inscrever a banda no Grito Rock aí, pra ver se toca fora". Lá vamos nós! De novo! Inscreve em um monte de cidade pra ver se rola pelo menos uma. Rolaram 5! E fomos nós, fazer barulho em Camaçari, Conquista, Feira, Aracaju e Salvador. Loucura total (parte 2)!

Quando eu penso que não, vem o Yamaha Brazilian Beat:

- Que é isso?
- É um festival aí, da Yamaha. Vai rolar Frejat, Derico, Edu Falaschi e uma galera de jurado. A final é em São Paulo e quem ganhar vai tocar na Coreia do Sul.
- Hein? Coreia do Sul tem rima, rapaz!"

Adivinha o que aconteceu? Nos inscrevemos e, pra nossa surpresa, fomos selecionados pra a eliminatória de Salvador. Não parou aí: ganhamos!

Resultado: no próximo sábado (3 de setembro), vamos à São Paulo, pra representar a Bahia na final do Yamaha Brazilian Beat. Somos a banda certa pra isso? Não sei, mas estaremos lá com essa missão e vamos fazer da melhor forma possível.

Então é isso, essa galera! Torçam aí pra a gente porque o bicho tá pegando! Ansiedade comendo no centro, mas muita felicidade por ter a oportunidade de mostrar o nosso trabalho pra pessoas importantes da música brasileira; além de grandes influências, como Frejat e os caras do Angra.

Segunda a gente tá de volta e terça tocamos no Festival de Primavera de Morro de São Paulo. Tomara que possamos fazer desse show uma comemoração, pra a gente e pra o rock baiano.

Aquele abraço!

Beto Calasans

Confiram, nesse link, como foi a nossa participação na eliminatória soteropolitana:
http://www.youtube.com/watch?v=jb92LKqMHvQ

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Quarteto de Cinco e Suinga no Ali do Lado

Ê, Pacô... Dia 13 me chamaram pra:


Pois é, pois é, pois é. Depois de um show super bacana no Groove Bar com Damm & A Formidável Família Musical, a Quarteto de Cinco retorna ao bar Ali do Lado, no Rio Vermelho, com ninguém mais ninguém menos do que a banda Suinga. Achou bom? Dá pra ser melhor: a cerveja é dobrada até a meia noite!

Conhecemos o pessoal da Suinga há um bom tempo, mas recentemente nos demos conta de que nunca havíamos dividido o palco com esses bonitinhos. Para os curiosos de plantão, devemos adiantar que os ensaios já deixaram bem claro o quão divertida será a noite. Para aqueles que não foram aos últimos shows da Quarteto, essa é uma ótima oportunidade de matar a saudade e curtir duas apresentações bacanas.

Então, galera do mal, pega essa miniminina e dá-lhe, porque na noite do dia 13 vai rolar fogo no colchão.

Não percam!

__________________________

O que: Suinga + Quarteto de Cinco

Quando: Sábado, dia 13 de Agosto, às 21h

Onde: Ali do Lado, Rio Vermelho

Quanto: R$ 10

Lembrete: Cerveja dobrada até a meia noite!


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Downloads: "A Cara e o Coração"!

Galera,

Como muitos de vocês devem saber, a Quarteto de Cinco - juntamente com outras bandas incríveis de Salvador - participou do projeto “A Cara e o Coração” promovido por Guilherme Arantes.

Hoje, dia 04 de agosto, os 20 primeiros fãs que curtirem e escreverem no mural da página da Produtora Coaxo de Sapo - www.facebook.com/coaxodosapo - o nome da Quarteto de Cinco + o nome de uma das músicas regravadas pela banda irão receber um link de liberação para baixar duas músicas gravadas por nós para esse projeto. (http://migre.me/5qktn)

Repetindo, pra não ter erro:

1) Vá na página do Coaxo do Sapo: www.facebook.com/coaxodosapo;

2) Curta a página;

3) Escreva no mural “Quarteto de Cinco + Boa viagem” ou "Quarteto de Cinco + SOS";

4) Corra e descubra os 20 teclados mais rápidos Facebook!

Prestem atenção: não é no perfil da Coaxo de Sapo, e sim em sua página.


Boa sorte!

Quarteto de Cinco.

terça-feira, 26 de julho de 2011

A Praia

Show no "Ô de Casa", marcando o retorno da banda Chá de Abu aos palcos com a participação da Quarteto de Cinco, Velotroz e Bobby, da Fridha, como dj. De bônus: caipiroska dobrada.
Sinceramente... Preciso dizer mais?

É, você acertou: sim, preciso. Mas não necessariamente do show.

Acho que todo o conjunto já deixava óbvio que seria uma noite divertida. A proposta do show desde o princípio marcava um retorno. Acabei por perceber que não se limitava apenas ao retorno da Chá de Abu, mas ao retorno dos velhos tempos de World Bar.
Pois é. Como não se lembrar do World Bar? O mais engraçado e curioso é que durante a divulgação ocorria sempre o seguinte diálogo:
- Show no Ô de Casa, R$10, roska dobrada.
- Ô de Casa?
- É. O antigo World Bar, pô.
- Ahhh! Por quê não falou antes?
Em determinado momento da noite alguém até brincou: "Devia ter um subtítulo na porta dizendo 'Antigo World Bar', não concorda?"

Quando cheguei, pensei que tinha errado de transversal, mas era ali mesmo: Travessa Dias d'Ávila. Não parecia o mesmo lugar. A estrutura foi tão transformada que tive que ir relembrando aos poucos da fachada - que tinha uma varanda com mesas e diversas bandeiras penduradas na parede. A varanda fora extinta e agora existe apenas uma grande porta de madeira que leva a um pequeno corredor e uma porta de vidro. Transpassando essa porta, lá estávamos nós: Ô de Casa.

Na sequência show da Velotroz, Chá de Abu, Quarteto de Cinco. Com o término, boa parte das pessoas começaram a se retirar do espaço. Se ao menos essas mesmas pessoas soubessem o que ia ocorrer em seguida, acredito cegamente que elas não teriam ido embora.
A noite já se aproximava do dia quando Pietro Leal e Silvio de Carvalho se dirigiram ao palco e começaram a cantar e tocar. Quem realmente gosta de música iria se deleitar. Quem estava lá não só se deleitou, mas se sentiu - mais do que nunca - parte daquilo. Foi algo intimista que deixou todos tão à vontade que praticamente uma rodada de karaokê foi iniciada. Tatyanna Hayne, Nardele Gomes e mais 15 pessoas da platéia - eu entre elas - dando sequência a madrugada. E então assume João Victor com "Rien Du Rien", com um coro forte de 7 mulheres, se não me falha a memória - eu entre elas, novamente.
Em meio a cantoria surge a ideia: que tal irmos à praia? Depois de muita indecisão dentro de mim, uma mocinha muito sagaz chamada Stéphanie me faz uma pergunta pertinente: "Você tem pressa?". Aquela foi a pergunta que destruiu toda a minha base argumentiva. Vivemos em um mundo com tanta pressa e dentro de mim havia pressa. Mas de quê?
"Não, não tenho", respondi pra mim mesma. Vamos à la playa.

Uma lua putamente bela, uma brisa fria, violão, areia. Lá estamos nós, vendo o dia nascer feliz. Relembrando e fazendo atos que já não tínhamos tempo ou que nunca tínhamos feito. Contei uma mentira para meus pais. Inofensiva. Eu não teria me perdoado nunca se tivesse ido para casa.
Fiquei me perguntando depois como seria se eu tivesse ido. Acabou o show, paga a conta, vai pra casa e dorme até tarde. Um robôzinho. E aí? Quando eu finalmente fui pra casa, umas 9h da manhã, vi ao longo do caminho pessoas caminhando e uma música veio automaticamente na minha cabeça: "Vamos sair pra ver o mar, pra ver o dia... Vamos sair, que lindo dia...".
Cheguei, abracei meus pais, coloquei o tênis e saí.

Acho que o fato de gostar da Quarteto de Cinco não é mera coincidência. Nunca foi.

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Para vocês.

Bruna Cook

segunda-feira, 16 de maio de 2011

São Paulo, aqui vamos nós!


Pois é... Quem diria que um dia nós estaríamos ao lado de caras como Fernando Nunes e Derico, ou até Rafael Bittencourt e Edu Falaschi do Angra. Quem diria que um dia esses três últimos nomes selecionariam a Quarteto pra final do Yamaha Brazilian Beat lá em São Paulo.

Pois é... Cá estamos nós numa maré de sorte. Pra quem achava que tinhamos gasto toda a nossa sorte concorrendo ao Bahia de Todos os Rocks depois da desclassificação de outro artista e levando o prêmio de Ibahia Garage Band, nós acabamos de provar que não ganhamos por sorte, ganhamos por mérito, e ganhamos mais um. Pelo menos uma parte de um.

A eliminatória de Salvador contou com algumas das melhores bandas do cenário baiano. Podemos citar aqui a Acord, Radiola e Vendo 147. Mas, entre todas as super-bandas, aqueles três ícones da música consideraram, os três, a quarteto de cinco a melhor de todas. Foi unanimidade e quem discorde que vá reclamar com Derico, Edu e Rafael... hahaha.

Estamos transbordando alegria e essa energia que dá depois de um resultado desses é uma coisa que revigora a alma de um jeito e dá um gás na banda que só a gente é que sabe. Mas a gente sabe também que temos que correr atrás de um monte de documento, porque se a gente ganhar lá em São Paulo nós vamos concorrer ao Asian Beat, lá na Coréia do Sul! Imagine!

Mas... não vamos elocubrar. Vamos voltar para o assunto da vez, a eliminatória de Salvador. Foi um show incrível!!! Fomos a penúltima banda, e já entramos com a consciência de que os shows que tinha ocorrido antes do nosso tinham sido muito bons e que tinhamos que dar o melhor, e foi o que demos, mas nós não estávamos sozinhos...

Entre amigos e headbengers, que foram pra curtir o show do Bittencourt Project, vimos um monte de gente pular, cantar, gritar e jogar a mãozinha pra cima (e não era nem carnaval). Tocamos duas músicas e parecia que tínhamos tocado o repertório todo e tínhamos feito um mega-show, e, de fato, tínhamos feito, mas só viríamos a ter a certeza plena disso na hora do veredito final.

E enfim... como se não bastasse ser pré-selecionado por Tuco Marcondes e Fernando Nunes, depois termos sido selecionados para a final por Derico, Edu Falschi e Rafael Bittencourt, agora nós vamos pra São Paulo ser julgados ainda por Tico Santa Cruz e Frejat, que, por sinal, vão fazer o show de encerramento da final.

Rapaz... é muita coisa! E eu só digo uma: "Pense e dance. Bete, balance..." #DancinhaDoWilson

hahahaha.

Valeu a todo mundo que estava lá e torceu pela Quarteto, valeu a todo mundo que mandou mensagem, tweet, recado, ligação, telegrama, cartinha, e tudo mais, parabenizando ou desejando boa sorte na próxima fase. Isso é muito gratificante, e pra gente é, realmente, uma alegria enorme poder dividir isso com todo mundo, e saber que temos pessoas com quem dividir isso.

Abração,

Quarteto de Cinco